segunda-feira, 1 de março de 2010

Como passear Com seu melhor amigo ao lado

Boa Noite pessoal espero que tenham gostado do meu ultimo post do dr.Pet Mas agora tô d volta e agora vou falar de um assunto importante.Você leva o seu cão para passear ou é ele quem o leva? é um problemão né então vai ai 2 boas dicas de como adestrar seu cão para quando você for passear com teu melhor amigo:

Dica nº1:

Passear com seu cão é preciso
Texto: Vitor Gomes de Andrade / Fotos: Leandro Amaral
























Quem tem um cão de estimação em apartamento sabe que não precisa muito para deixá-lo feliz. Basta um único e simples movimento: chacoalhar a guia. É agitação na certa. O mascote late, corre em círculos, pula em frente à porta... fica até difícil de colocar a coleira em seu pescoço. Embora a frenética atitude seja exaustiva para ambos (cão e dono) é aceitável e compreensível. Afinal, esta é uma oportunidade que o animal tem para se socializar com outros de sua espécie, já que vive preso e depende da boa vontade de seu dono para dar uma volta pelo bairro.

Assim como acontece com os seres humanos, sair para espairecer é uma das melhores maneiras de acabar com os estresses do dia-a-dia dos cães. É quando eles se exercitam e desenvolvem os seus instintos naturais, como farejar e espalhar seus odores para sinalizar o território, o que em termos práticos significa deixar algumas cacas pelo caminho.

Se passear e fazer as necessidades fisiológicas pelo caminho são atividades saudáveis para os animais, cabe aos donos remover os dejetos das ruas, providência obrigatória em cidades cada vez mais povoadas por animais domésticos e saturadas por problemas ambientais de variadas origens. Limpar a caca do seu bichinho é uma atitude de cidadania.

O ideal é levar o cão de estimação para passear, no mínimo, entre duas a três vezes por dia. "Passeios diários, sempre", é o que aconselha o personal dog (nome inventado para o profissional que passeia com cães) santista Luiz Santos da Silva.

Desfilando e controlando quatro agitados cães de portes médio e grande pelo Gonzaga, ele explica que o ato de dar uma simples volta com o animal, por incrível que pareça, exige diversos cuidados, desde atenção com o estado físico até o aspecto psicológico, zelos que podem melhorar, e muito, a qualidade de vida do bicho. "Ninguém gosta de sair debaixo de um sol escaldante. Com o cachorro é a mesma coisa. Muitas pessoas aproveitam para caminhar com o mascote durante o horário de almoço. Mas, passear sob o sol de meio-dia, em um dia de verão, definitivamente, não é legal. Um passeio entre 40 e 50 minutos (tempo ideal), que deveria ser algo prazeroso, pode se tornar algo exaustivo, se o dono não tiver a preocupação de guiar o seu cão na sombra, protegido dos raios solares e do chão quente, que pode queimar suas patas", explica Santos da Silva, que, com sua esposa, Maribel Nascimento da Silva, atendem cerca de 40 clientes na cidade.

Estes, porém, estão longe de ser os únicos cuidados. Uma das maiores atenções que o veterinário Roberto Horn, da clínica Reino Animal, no Boqueirão, em Santos, coloca em evidência é justamente a rotina do cão. "Cachorro feliz é cachorro com rotina. Se tiver horário para tudo, o bicho terá uma vida mais tranqüila, sem estresses, pois saberá exatamente a hora certa que o seu dono chegará em casa e o pegará para dar uma volta".

Cuidados mais do que especiais



Assim como há exercícios especiais para pessoas da terceira idade, os cães idosos também necessitam de cuidados específicos. É o que explica Roberto Horn. "Cachorros com idade avançada, sedentários ou obesos, que não estão acostumados com atividades físicas, devem começar os passeios aos poucos. As distâncias percorridas devem ser ampliadas gradativamente, para que o animal se acostume à sua nova rotina. É importante, ainda, que estes passeios não sejam feitos entre as 11h e 15h, quando o sol está a pino. Agora, se um cão apresentar tosse ou se tiver problemas cardíacos, é interessante que faça um eletrocardiograma antes de iniciar as atividades".

As cadelas prenhas também merecem atenção especial. De acordo com o veterinário, no primeiro mês de gestação, o ideal é que ela continue sua atividade normalmente. Por causa dos passeios, ela terá menos chances de fazer uma cesariana.

Quanto aos filhotes, o ideal é que os primeiros passeios sejam curtos. Até então, o mundo para o cãozinho esteve resumido à casa de seus donos.. Por isso, é normal que ele sinta medo do lado de fora. "Após a aplicação de todas as vacinas, as distâncias dos passeios devem ser aumentadas gradativamente. Na primeira semana, leve-o somente até a esquina. Depois de um tempo, comece a dar voltas no quarteirão e assim por diante", explica o veterinário. "Os filhotes devem ser guiados sempre com coleiras. Nada de peitoral, pois pode prejudicar o desenvolvimento do filhote. Este acessório, só para adultos", completa.

Atenção ao passear

• Não saia com seu cão se ele não estiver com todas vacinas, vermífugos e remédios antiparasitas (pulgas e carrapatos) em dia. As primeiras vacinas devem ser feitas até o 4° mês de vida.



•Se for agressivo, coloque focinheira de grade nele. As feitas em plástico dificultam o processo de transpiração do cão, que acontece pela boca (por isso a língua para fora), nariz e patas.
•Se for dócil, permita que cheire e entre em contato com outros cães e pessoas, porém respeite os direitos de quem não gosta de animais.
•Em longas caminhadas, leve um recipiente para que o animal possa beber água no final da caminhada, quando já estiver menos agitado.
•Respeite o limite do seu cão. Principalmente se for idoso, doente ou se estiver em período de gestação.
•Recolha sempre as fezes de seu cão, de preferência com um papel, por ser um material biodegradável.
•Se quiser fazer melhor, leve as fezes para casa e despeje-as no vaso sanitário. As fezes do animal irão direto para as estações de tratamento.
•Evite sair com o animal em dias chuvosos. Orelha molhada pode causar otite.
•Deixe que seu cão cheire o que está ao seu redor. Isso faz parte de seu universo. Porém, tome cuidado para ele não abocanhar o que está cheirando.

Exposições de cães

O Complexo de Eventos e Convenções da Costa da Mata Atlântica (Avenida Capitão Luiz Pimenta, 811, Parque Bitaru, em São Vicente) realiza sábado, dia 23, a partir das 8h, as 38ª e 39ª exposições pan-americanas de raças puras e a 20ª Exposição Geral Nacional Cães de todas as raças. No domingo, dia 24, haverá exposições especializadas não-integradas. O evento contará com cães de 110 raças de vários países, julgados pela beleza, estrutura, postura e tipicidade. Cada categoria é definida pelo grupo de função, isto é, se o cão é de companhia, de guarda, de luxo, de caça ou de pastoreio. Todos os participantes recebem troféus. Os melhores classificados pontuam no ranking da Federação de Cinofilia do Estado de São Paulo, Confederação Brasileira de Cinofilia e Dogshow. Grátis.

Dica nº 2:

Como passear com seu cão sem que ele puxe a guia



Você leva seu cão para passear ou é ele quem o leva ?

É muito comum ver cães que puxam a guia e, literalmente, levam seus donos para passear. Infelizmente, em alguns casos, isso torna o passeio desagradável e cansativo para ambos.Ensinar o seu cão a passear sem puxar a guia é muito simples. Cães mais novos aprendem muito rápido, mas isso não quer dizer que você não possa ensinar os mais velhos e idosos.
A diferença é que os mais novos aprendem mais rápido e os mais velhos levam um pouco mais de tempo.


O treinamento começa em casa

As ruas e os parques são realmente uma tentação para os cães.Por isso, ensinar seu cão a não puxar a guia à frente de tantas distrações pode ser bem difícil.Se pretende ensinar seu cão
a não puxar a guia, comece a ensinar em casa. Trabalhar com o cão em lugares sem distrações no início do treinamento vai ajudá-lo a se concentrar no exercício, o que é essencial para um bom aprendizado. Após seu cão ter entendido que não deve puxar a guia dentro de sua casa, passe a treinar em seu quintal. Em seguida, treine em ruas calmas e assim por diante.
Escolha acessórios adequados para seu cão

Tudo que seu cão vai precisar para aprender a passear sem puxar é de uma guia e uma coleira simples, leves e resistentes. Se você possui um cão de porte grande ou gigante e tem dificuldade de controlá-lo, a opção mais eficiente e humana são os headcollars. Headcollars são coleiras que envolvem a cabeça e o focinho do cão, o que torna mais fácil sua condução sem machucar e sem enforcar o cão. As guias devem ser apenas leves, resistentes e com um mosquetão que gire com facilidade, evitando assim sua torção. O comprimento da guia deve permitir uma boa movimentação para o cão, sem que fique tensionada (esticada). O comprimento mais utilizado é de 1,5 m.

Exercício prático

Alguns cães entendem o exercício nos primeiros minutos e outros podem levar alguns dias. O maior segredo para o sucesso é a paciência e a periodicidade. Existem duas maneiras bem eficazes para ensinar o cão a não puxar a guia com o Método Clicker. Antes de iniciar o treinamento você vai precisar de um Clicker. O Clicker em si é uma peça de plástico com uma lingüeta de metal por dentro que quando pressionada produz um som agudo (Click). Você não precisa exatamente de um Clicker para treinar seu cão com o Método Clicker. Existem também outras opções que você pode usar como Clicker. Um apito e até mesmo um estalo com os dedos podem ser usados como Clicker. O click é apenas um sinal para o cão de que ele está fazendo a coisa certa e que será recompensado por isso.


Interrompa o passeio temporariamente se o cão puxar a guia

  • Conecte a guia e segure a alça em sua mão com firmeza junto ao seu corpo, como se ela estivesse presa em você.

  • Comece a andar em linha reta com seu cão incentivando-o a andar. Se ele lhe seguir sem puxar a guia, continue andando, clique e recompense-o com carinho ou petiscos, ocasionalmente, durante o passeio. Se seu cão começar a puxar a guia, pare, permaneça imóvel, não olhe e nem fale com ele. Assim que afrouxar a guia, reinicie o passeio.

  • Repita algumas vezes até ele entender que se ele puxar a guia o passeio é interrompido.

Mude de direção se o cão puxar a guia

  • Conecte a guia e segure a alça em sua mão com firmeza junto ao seu corpo, como se ela estivesse presa em você.

  • Comece a andar em linha reta com seu cão incentivando-o a andar. Se ele lhe seguir sem puxar a guia, continue andando, clique e recompense-o com carinho ou petiscos ocasionalmente durante o passeio. Fique bem atento e se perceber que ele vai começar a puxar a guia, mude de direção girando seu corpo fazendo uma volta de 180 graus no sentido oposto ao que ele está puxando antes que a guia se estique totalmente. Essa mudança repentina irá impedir o cão de conseguir alcançar o seu destino te arrastando pela guia. O cão vai perceber que o passeio sempre muda de direção quando ele puxa a guia.

  • Repita o exercício algumas vezes até que ele entenda que se puxar a guia o passeio muda de direção.

Como podem ver, o mais importante é que o cão conheça o limite da guia e respeite-o sem puxar. Passear sem puxar deve ser algo natural para o cão. Deixe seu cão fazer as coisas que ele gosta de fazer quando passeia, como: farejar odores no chão, nas árvores, no ar, etc.

O importante é você não deixar a guia tensa (esticada) e nem ficar dando broncas e trancos na guia. A GUIA DEVE PERMANECER SEMPRE FROUXA. O cão pode andar do seu lado direito, esquerdo, um pouco atrás ou a frente. O que ele não pode fazer é puxar a guia.


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